terça-feira, 10 de outubro de 2017

MITO 1 - «Israel ocupa a Palestina Árabe»



Fiéis à máxima de que «uma mentira mil vezes repetida para por verdade», alguns detractores de Israel têm construído uma narrativa falsa, composta de mitos destinados a ludibriar a opinião pública. Vamos desmontar os 10 mitos mais comuns, um por um, convidando os leitores a confirmarem as nossas afirmações, e a visitarem o site original que resumiu esta problemática, o «Muro da Verdade».


«Esta é uma reivindicação genocida feita pelos grupos pró-árabes. É genocida porque oblitera o Estado Judaico. Se Israel é realmente "Palestina ocupada", então não há nenhum estado legítimo no  Médio Oriente. 
No tempo dos Romanos já os Filisteus estavam extintos. Outrora haviam habitado a região em torno do Jordão (de Filisteus vem o nome "Palestina"), mas nunca houve uma entidade política - nem uma província ou um Estado - chamado "Palestina" e ninguém falava em tal coisa até bem depois de as Nações Unidas terem reconhecido a independência de Israel - e da Jordânia - em 1948. 
O território em que Israel foi criado pela ONU também foi usado pelas potências coloniais para criar Síria, Iraque, Líbano e Jordânia. Era terra que tinha pertencido à Turquia por 400 anos. Os turcos não são "palestinos" e não são sequer árabes.

Nunca houve um país árabe chamado "Palestina" ou habitados por "palestinos".
 
Antes da criação da Organização de Libertação da Palestina, em 1964, 16 anos após o nascimento de Israel, nenhuma entidade político árabe foi chamado por esse nome. 





Nota do nosso amigo João Monteiro

Os Filisteus já não existiam no tempo dos Romanos nem alguma vez habitaram a região em torno do Jordão. Eram um povo originário da área do mar Egeu, nomeadamente de Creta, portanto, europeu, que migrou para a parte sudoeste de Canaã e se fixou na área que hoje corresponde sensivelmente à Faixa de Gaza. Neste território fundaram as cidades de Gaza, Gath, Ashdod, Asquelon e Ekron. Após o Êxodo do Povo Judeu do Egipto para Canaã, os Filisteus foram um constante e feroz inimigo dos Israelitas mas nunca prevaleceram contra estes e acabaram por desaparecer no decurso da História. A relação entre os Romanos e os Filisteus (estes já tinham desaparecido vários séculos antes daqueles terem conquistaram a Terra de Israel) é apenas esta: após a vitória dos Romanos sobre os Judeus na Segunda Revolta Judaica em 135, O Imperador Adriano alterou o nome da Terra de Israel (as províncias da Judeia, Samaria e Galileia) para Siria Palestina com o objectivo claro da erradicação do nacionalismo judaico e de humilhar o Povo Judeu ao associar a Terra de Israel ao povo antigo e feroz inimigo de Israel, os Filisteus de onde a palavra “Palestina” deriva, procurando eliminar da terra todos os traços da sua herança histórica judaica (curiosamente, o mesmo que os Jordanos procuraram fazer quando dominaram a parte oriental de Jerusalém de 1948 a 1967, e os Palestinianos procuram fazer agora). O nome latino de Palestina acabou por ficar ligado à Terra de Israel e tem origem na palavra hebraica “peleshet” (cuja raiz é “palash”, um termo genérico para “movimento” ou “migração”) nome pelo qual os Israelitas conheciam os filisteus que tinham vindo do mar e fazia referência a essa sua origem. Este nome de Palestina foi retomado e institucionalizado pelos Britânicos após o derrube do Império Otomano em 1917 e, finalmente, aproveitado pelos Árabes da região a partir de 1967 para a criação do seu estado de ficção, como lhe chamou Golda Meir.

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